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Iniciação Científica: estudante participa de projeto sobre fauna flebotomínica

O estudante Jociel Santana já participou de dois projetos de Iniciação Científica voltados para observar insetos vetores das leishmanioses.

às 14h17
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O estudante do oitavo período do curso de Ciências Biológicas da Universidade Tiradentes (Unit), Jociel Santana, descobriu a pesquisa ainda no ensino médio. Quando ingressou na universidade, conheceu professores que o influenciaram ainda mais a ser um pesquisador. Atualmente, ele participa do segundo projeto de Iniciação Científica, voltado para estudos sobre a fauna flebotomínica de áreas residenciais na mesorregião leste de Sergipe.

Tive o prazer de conhecer alunos e professores do programa de Pós-Graduação em Saúde e Ambiente. Acabei me apaixonando pela área da entomologia e logo demonstrei interesse em realizar Iniciação Científica. A Iniciação Científica foi importante para desenvolver o pensar e a escrita científica. Além disso, as experiências vêm ajudando bastante no cumprimento das atividades da graduação”, conta Jociel.

Para os estudantes que pensam em participar da Iniciação Científica, Jociel dá algumas dicas. “O jeito mais fácil de se dedicar à pesquisa é trabalhar na área na qual você se identifica. Não há nada mais estimulante que estar todos os dias fazendo aquilo que você gosta”, afirma.

“A Unit propicia a realização das atividades de estudo e pesquisa, fornecendo laboratórios bem equipados e um corpo docente com uma excepcional didática”, acrescenta o acadêmico.

Projetos

O primeiro projeto de IC que Josiel participou foi o desenvolvimento de um estudo com flebotomíneos, insetos conhecidos popularmente como mosquito-palha ou birigui que são vetores das leishmanioses, no sertão sergipano. No segundo projeto, que desenvolve atualmente, também é com foco na fauna flebotomínea, mas voltada para a região leste do Estado.

“O objetivo é observar quais as espécies de flebotomíneos estão presentes nas áreas periurbanas dos municípios de Aracaju e São Cristóvão. A coleta é realizada utilizando armadilhas luminosas, um equipamento que faz uso de lâmpada incandescente para atrair os insetos e, quando próximos, são sugados por um pequeno ventilador, ficando presos em um tubo. Durante a fase de coleta foram capturados mais de 500 espécimes de flebotomíneos que atualmente estão em fase de identificação”, explica Jociel.

“Com a identificação desses insetos pretende-se compreender melhor as espécies aqui presentes e a sua distribuição no estado, podendo auxiliar no desenvolvimento de medidas de controle desses vetores. O pesquisador deve obter duas respostas, uma para o meio acadêmico e outra para a sociedade. Com isso quero dizer que a pesquisa é feita, também, para contribuir e buscar melhorias para a sociedade”, acredita.

O trabalho é vinculado ao projeto do doutorando do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Ambiente, David Campos Andrade, sob orientação do professor doutor Rubens Riscala Madi e da professora doutora Mara Cristina Pinto (Unesp-Araraquara), subsidiado pela CAPES/Fapitec. O trabalho está sendo desenvolvido no Laboratório de Biologia Tropical (LBT), localizado no Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP).

 

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